1. Um diretor famoso que nunca existiu
Se um diretor sente que um filme ficou tão ruim ao ponto de querer tirar seu nome dos créditos, sempre pode usar 'Alan Smithee'. Alan Smithee não existe, nunca existiu. O nome é um anagrama de The Alias Men, ou o Homem Apelido. O pseudônimo criado nos escritórios do Directors Guild of America (DGA, o sindicato dos diretores americanos) para que fosse usado por seus afiliados quando estes, descontentes, decidissem eliminar seus nomes verdadeiros dos filmes que sofreram mudanças radicais sob a ordem de produtores e distribuidores.
O suposto "Smithee" dirigiu 48 filmes, além de ser assistente de direção, fotógrafo, compositor, roteirista. O segredo só foi descoberto 20 anos após o primeiro filme assinado pelo "diretor". Em 1997 um filme intitulado 'Hollywood Muito Além Das Câmeras' (An Alan Smithee Film: Burn Hollywood Burn) estreou, e contou a história sobre um diretor que chega a Hollywood para fazer um filme e, diante de tantas interferências por parte dos executivos dos estúdios, ele decide que não colocará seu nome. E acaba assinando o projeto com um pseudônimo. E então o segredo finalmente foi revelado.
Vários diretores famosos assinaram com o pseudônimo após não aprovarem o resultado de seus trabalhos. John Frankenheimer não gostou da edição final de 'Riviera' (para TV em 1987), Dennis Hopper fez o mesmo em 'Atraída Pelo Perigo' (1989), filme com Jodie Foster, Vincent Price e John Turturro. Sam Raimi escreveu com o irmão Ivan Raimi o roteiro da comédia 'The Nutt House', não aprovou as filmagens conturbadas e assinou como Smithee. David Lynch se decepcionou com sua versão para TV da ficção científica 'Duna'.. e adivinha o que ele fez. Até 'Os Pássaros 2' foi assinado pelo pobre Smithee.
2. Sony Pictures criou um crítico falso para elogiar seus filmes
O estúdio de cinema Sony Pictures admitiu criar falsas resenhas para alguns de seus filmes. O Estado de Connecticut começou a investigar as atividades da Sony Pictures em junho de 2001, após relatos de que o estúdio havia atribuído resenhas de filmes a um pequeno jornal do Estado, o Ridgefield Press. As críticas haviam sido inventadas e o jornal não estava ciente de que seu nome estava sendo usado.
As resenhas foram atribuídas ao crítico David Manning e os falsos comentários elogiosos se referiam aos filmes Coração de Cavaleiro e O Animal.
"O que a Sony fez foi como ter um chef posando de crítico gastronômico e dando quatro estrelas de cotação para o seu restaurante", disse James Fleming, o comissário de proteção ao consumidor de Connecticut. A Sony reconheceu ter inventado as críticas sobre os filmes em junho de 2001, após uma reportagem da revista Newsweek ter levantado a informação.
A companhia diz ter abolido a prática após ela ter se tornado pública, mas, segundo a Sony, outros estúdios utilizam estratégias idênticas. Recentemente, os estúdios Universal Pictures, 20th Century Fox e Artisan Entertainment admitiram ter usado seus funcionários e atores em comerciais de TV se passando por espectadores de filmes.
3. Jennifer Beals não dançava em 'Flashdance', e um dos dublês de dança era homem
Todos se lembram do fantástico e animado número musical de 'Flashdance', em que a personagem Alex, vivida por Jennifer Beals, se requebra toda, salta, se joga, rodopia e dá um show.
O que ninguém sabe, é que Beals, que ficou eternamente conhecida por seu desempenho no filme, nunca dançou. Ela ficou famosa num filme de dança onde ela não dança.
Jennifer foi substituída por três dublês dançarinas e só fez as cenas românticas. Nas cenas finais, ela chegou a ser substituída por um homem.
4. Uma das 'Bond Girls' de 007 era um transexual
Cada vez é mais confirmado o velho ditado: as aparências enganam. E enganam até mesmo o mais famoso espião, Bond, James Bond. No filme, '007 - Somente para seus Olhos' (1981), há uma bond girl transsexual. Seu nome artístico é Tula e trabalhou como modelo e atriz. Seu nome real é Barry Cossey, porém adotou o nome de Caroline Cossey após a operação. Barry Cossey nasceu na Inglaterra e tornou-se uma “showgirl” em Paris e na Itália, bem antes de se submeter à cirurgia de mudança de sexo no Charing Cross Hospital
5. Amigas nas telas, inimigas intimas na vida
Você sabia que as protagonistas de 'Sex and the City' nunca se deram bem?
Sarah Jessica Parker e Kim Cattrall já relevaram diversas vezes que não se suportam, e viviam deixando horrível o clima dos sets de filmagens do seriado. E no filme baseado na série não foi diferente. As duas se desentenderam diversas vezes nos sets, o que já provocou alguns atrasos nas filmagens e um clima péssimo nos bastidores.
'Sex and the City' foi uma série popular americana, baseada num livro com o mesmo nome de Candace Bushnell. Foi originalmente transmitida pela cadeia HBO, de 1998 até 2004. Passada na cidade de Nova Iorque, a série focava nas relações íntimas de quatro mulheres que eram amigas, três das quais nos trinta, e uma, Samantha, nos seus quarenta. O filme se passará quatro anos após o final do seriado.
Além de Parker e Cattral, as estrelas do cancelado seriado 'Charmed', Shannen Doherty e Alyssa Milano, se odiavam. A grande polêmica no fim da 3ª temporada foi a saída repentina de Shannen Doherty da série. Um dos motivos foram as constantes brigas que ela e Alyssa Milano tinham nos bastidores.
“Eu acho que é difícil quando… você põe duas pessoas diferentes para trabalhar juntas”, diz Alyssa Milano sobre o ocorrido.
6. Marilyn Monroe pode não ter se suicidado
A atriz Marilyn Monroe pode ter sido vítima de uma complô para levar a seu suicídio, de acordo com um relatório do FBI, a polícia federal americana.
Segundo o relatório, Marilyn teria sido convencida por pessoas próximas de que, após consumir uma quantidade elevada de barbitúricos, seria encontrada a tempo e salva com uma lavagem estomacal. A tentativa de suicídio seria então usada para atrair a simpatia do público.
O Independent diz que o documento foi descoberto pelo diretor de cinema australiano Philippe Mora. Apesar de ter sido classificado como secreto em 1964, quando foi recebido pelo FBI, o relatório pode agora ser acessado sob as leis americanas de liberdade de informação.
Segundo o jornal britânico, o relatório diz que a conspiração teria o objetivo de impedir que a atriz tornasse público seu romance com Robert (Bobby) Kennedy, irmão do então presidente John F. Kennedy, com quem Marilyn também teria tido um caso.
7. Michael J. Fox não era o protagonista de 'De Volta para o Futuro'
O ator inicialmente contratado para interpretar "Marty McFly" foi Eric Stoltz, que chegou a gravar metade do filme como o personagem. Entretanto os produtores consideraram que Stoltz não convenceria como um adolescente nas telas e Stoltz foi substituído por Michael J. Fox. Fox sempre foi a primeira opção para o papel de Marty.
No entanto seus compromissos com a série Family Ties o impediram de ser contratado inicialmente. Quando Eric Stoltz não foi aprovado, os produtores mais uma vez insistiram em tê-lo para o papel principal do filme e conseguiram um acordo com Fox e a NBC, que exibia a série.
Além disso, o ator Crispin Glover "George McFly" foi cortado das continuações porque, após o sucesso do primeiro filme, queria receber um cachê que segundo a produção era maior que o de Michael J. Fox. Assim o roteiro foi mudado e o personagem não aparece (pois foi morto numa realidade alternativa do tempo).
8. Atrizes que roubam
Em dezembro de 2001, Winona Ryder foi presa após ter sido pega roubando cerca de US$ 5 mil em roupas e acessórios da loja Saks Fifth Avenue, na badalada Beverly Hills. Depois de pagar a fiança a bela ganhou o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Ryder disse aos membros da segurança que a detiveram em dezembro que ela roubou quase US$ 6 mil em mercadorias de uma loja porque "estava fazendo laboratório" para se preparar para seu próximo papel, declarou o chefe da segurança, prestando depoimento em um tribunal esta segunda-feira. A atriz, que foi libertada após pagar fiança de US$ 20 mil, foi acusada de roubo e vandalismo, e quase pegou três anos de prisão.
Além de Ryder, a atriz Farrah Fawcett, que participou da primeira formação da série As Panteras, em 1976, foi presa duas vezes ao ser flagrada roubando roupas em uma loja.
9. Mark Wahlberg era para estar em avião que bateu no World Trade Center, Sharon Stone não devolve bracelete e Liv Tyler não sabia quem era o pai.
Era para o ator Mark Wahlberg ('Os Infiltrados') estar em um dos dois aviões que colidiram com o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. No último minuto, ele mudou os planos e foi de carro de Boston para Nova York, com alguns amigos.
É fato que os grandes estilistas emprestam ou presenteiam as celebridades com suas criações. Mas nem sempre a brincadeira dá certo. O famoso Harry Winston emprestou para Sharon Stone um bracelete de US$400 mil para que a atriz utilizasse no Oscar de 2004. Mas Stone não quis devolver a peça e revelou que Winston tinha dado à ela como um presente. A atriz processou Winston e recebeu indenização de U$12 milhões, alegando quebra de contrato.
10. Nicole Kidman tentou um papel em 'Ghost - Do Outro lado da Vida'
A vida de artista nunca é fácil. Quem diria Nicole Kidman. Hoje ela é uma estrela de primeiro escalão, com filmes incríveis como 'As Horas', 'Os Outros' e 'Moulin Rouge'. Mas nem sempre foi assim.
Kidman fez teste para o papel de Molly, a protagonista, mas os produtores odiaram a atriz e chamaram Demi Moore para o papel. Já Meg Ryan foi convidada para o mesmo papel e recusou o trabalho e Bruce Willis recusou o papel de Sam porque achou que o filme não teria sucesso.
O papel de Oda Mae não foi escrito tendo Whoopi Goldberg em mente, mas Patrick Swayze, um admirador da atriz, convenceu os produtores de que ela seria perfeita para o papel.